Acho muito estranho chegar em algumas gig´s em São Paulo e de repente topar com pouquíssimas pessoas dentro das festas, dai penso: "Afinal de contas o que está acontecendo"?? Será que as festas estão sendo mal divulgadas, ou suas atrações não tem chamado a atenção do público?? Será que pra fazer uma festa "Bombar" em SP ou qualquer outro lugar do mundo, os donos de clubs e organizadores de eventos terão que fazer alguma espécie de "Pacto do Mal" (rsrs) Fato é que tenho ido há alguns CLubs e festas com propostas mega-interessantes mas com baixíssimo número de pessoas...Será que a música eletrônica saturou a galera? será que o Público tem se deparado com tanta coisa ruim na noite que de repente pra ele é melhor ir no "Tiro certo" do que na "Será"?? Lembro-me que há 11 anos atrás, quando a cena "Clubber" se destacava na noite paulistana, vc encontrava um fulano desses no ônibus ou nas ruas com seu cabelo moicano pintado de verde e sua calça de napa da marca "Escola de divinos" e convidasse ele para uma festa ou projeto onde tocaria somente música eletrônica, na hora da festa o tal fulano apareceria com mais umas 10 pessoas para poder se divertir ao som da boa música...
Hoje Promotores de eventos, donos de clubs, organizadores de festas etc. Sofrem para colocar em seus eventos poucas pessoas...Mas ai vem a pergunta: O que está acontecendo?? O que que está pegando?? Será que deverei acreditar que para a festa dos meus parceiros lotar, é melhor mesmo que eles levem o Elieser ex-BBB ou a Geyse Arruda para tocar, do que de repente um DJ que luta, pesquisa, estuda, treina e se joga de coração e alma no que ele realmente gosta de fazer??? Outra pergunta, Será que o tal do "Funk" de fato acabou nos engolindo??? (essa vai para os DJs da quebrada, que convivem diariamente com esse suposto problema).
Fato é que as festas do tal do Funk pela região tem dado 2000 pessoas por noite. Dai eu me junto com amigos e parceiros para tentar educar pessoas e levar coisa boa pra quem já sabe o que é qualidade e nos deparamos com 30 pessoas na pista.... é claro que pra mim é muito melhor tocar para essas 30 pessoas desde que elas entendam o que eu estou fazendo do que para as outras 2000 que certamente após minha 3° música, já começarão há querer a minha cabeça... E ai pergunto: o que que pega?? What the fuck is that??? Como sempre falei, vivo numa cidade muito bacana, cheia de grandes DJS que se dedicam, pesquisam, compram, estudam e de certa forma consomem Música eletrônica, porém quando resolvemos juntar nossas forças para gritar aos 4 ventos " EI NÓS EXISTIMOS VIU"??? agente sempre tem se esbarrado nessa questão. É muito bacana saber que toda sexta-feira que eu for para a Eazy Industria eu terei sempre uma festa espetacular, com 3000 pessoas um som bacanasso tocando e uma tremenda Vibe. É muito bacana eu saber que se eu for ao Clash ou D-Edge, me depararei com festas belíssimas e casas lotadas com trilhas sonoras impecáveis, porém, porque de repente não seria legal, o público apostar para ir ao E-Garden numa noite de sexta-feira por exemplo que é um lugar DELICIOSO e bem localizado, para prestigiar Djs como: Adriano Nagado (que tem uma PUTA bagagem ) , Marcelo Ortega, Tom, Laurean, Allan Ferry, Amauri Vieira, Rafael Alkimim, Yuri Soares, Guigo Alves....Poderia ficar 2 horas aqui citando DJS de muita qualidade mas que ainda não tem o lugar ao sol...O mesmo tem acontecido em algumas “Open air”...Os caras fazem um tremendo trabalho de divulgação, coloca alguns “headlines” para chamar público , um bom soundsystem e de repente....cadê o povo???? Fica aqui minha manifestação sobre o que vcs acham que esteja acontecendo com a nossa cena, e aceito sugestões , dicas e críticas também sobre o que vcs acham que está “pegando”. Abraços amigos
Sejam todos bem vindos, aqui você obterá informações sobre o DJ, gig´s e um pouco de "cultura eletrônica".
Atuando como Dj desde 1992, Aehse acompanhou toda evolução da cena de música eletrônica e isso gerou ao Dj além de muita experiência um vasto conhecimento musical. O Dj Possui um set vibrante de extrema qualidade que envolve uma excelente técnica, muito carisma e uma energia contagiante. Super versátil na sua linha musical tocando de House há Progressive o DJ adquiriu em 2008 uma grande conquista ao ser um dos vencedores do que é considerado pela mídia “O Maior Campeonato de Djs do Brasil” O (DJ TEST by Water Republic, Energia 97). O que lhe rendeu diversas gigs em Clubs e Festas pelo país destacando as privates do selo BWG records, One More Party e Hoole e a residência em vários núcleos de festas voltado para e-music como ; Enjoy Trance, DJ Test, Intercollege, Pumping e Selekta.
